Hora do arrependimento

Hora do arrependimento

Leia a carta da Senhorita Fugitiva

Após as provas irrefutáveis enviadas pelos Habbos, a Senhorita Flecha resolveu dar sinal de vida. Porém, ela bem sabe que só aceitarei desculpas cara a cara.

Ela enviou-me a seguinte carta de desculpas, e pediu que eu publicasse a todos os Habbos, para que soubessem o que está acontecendo:

"Sr. Mordomo,

Desculpe ter provocado ao Senhor tantos transtornos. Finalmente resolvi revelar-me após meses de angústia em seu coração, e também porque sei que quando o Senhor me chama de garotinha, é que já passei do ponto. Estou muito triste e arrependida.

Não queria deixá-lo "vermelho" da vida. Espero que o Senhor me perdoe pelos erros que cometi...

Tudo foi assim.

No ano passado, quando fui fazer rafting, realmente quase me perdi na floresta do Acampamento SuaveVerão.

Perdida, com meu bote furado e desbussolada, comecei a andar pelo mato e a sentir o conforto de finalmente poder estar sozinha e ter um pouco de privacidade. No Habbo Hotel isso é praticamente impossível, já que tenho que dedicar cem porcento do meu tempo aos Habbos. Com muito boa vontade, é claro. Só que privacidade tornou-se para mim um luxo...

No mato, ao mesmo tempo que experimentava esta sensação de privacidade, de estar comigo mesma, eu estava chorando porque não sabia se ia voltar para casa. Não queria virar filé de Jacaré, mas também não queria sair no jornal pagando de náufraga da ilha deserta.

Eu já estava começando a desistir, quando surgiu dos céus o Cupido, meu namorado. Nunca temos tempos de nos ver, de passear juntos. Nós estamos sempre tão atarefados... Ele no céu, eu em pixel. Depois que ele me salvou (ele sempre me salva) e resolvi me esconder. Não sei se por trauma ou por algo sem noção da minha cabeça...

O Senhor Santini não teve nada a ver com isso. Ele deve estar agora em algum lugar tipo Planeta Megamecha e nem deve estar sabendo de nada.

Também não culpe o Cupido. Ele insistiu muito que eu falasse com o Senhor, para que não ficasse preocupado e não aumentasse sua asma. Eu preferi não, assim eu poderia ter uma paz plena.

Sei que errei, espero que me perdoe algum dia, Sr. Mordomo. Eu faço qualquer coisa que o Sr. quiser: espano sua coleção de livros clássicos, checo a data de validade de todos os seus três mil cento e quarenta e sete remédios, passo pano nos seus vinis, engomo seu terninho, penteio suas perucas, qualquer coisa, mas Senhor Mordomo, me perdoa!

Ass.: Flecha
*triste e arrependida*

PS- > *de joelhos*"


Muito bem, Senhorita Flecha. Diante destas propostas interessantíssimas, aceito seu pedido de desculpas, desde que venha até fazê-las pessoalmente.